Estamos presente na dor, porque já estivemos muito perto do sofrimento. Servirmos ao próximo, porque sabemos que todos nós um dia precisamos de ajuda. Escolhemos o branco, porque queremos transmitir paz. Escolhemos publicar nossas ações, porque queremos transmitir fontes de saber. Escolhemos nos dedicar à saúde, porque respeitamos a vida.

"Trabalho não é apenas um meio de ganhar dinheiro ou de ser aceito e admirado. Muito mais do que isso, pode ser um meio de ser feliz, de se realizar, de fazer um mundo melhor."

sábado, 31 de março de 2012

31 de março- Dia Mundial da Nutrição


 









No dia 31 de março, comemora-se o Dia Nacional da Nutrição, data para repensarmos o que temos colocado em nossas mesas, avaliarmos se temos feito as escolhas corretas e saudáveis para garantir o bem estar e a saúde. A saúde, o corpo e a qualidade de vida em qualquer idade dependem do padrão de alimentação.
Os hábitos alimentares e a prática diária de exercícios físicos podem melhorar a qualidade de vida do indivíduo, além de combater doenças como obesidade, hipertensão arterial, aumento nos níveis de glicose sanguínea e também o alto colesterol. Uma dieta rica em minerais, como cálcio e ferro, e proteínas é importante para todas as idades, principalmente, para quem já passou dos 60 anos.

Veja algumas dicas para melhorar a qualidade de vida:
* Comer frutas cítricas (como laranja, acerola, caju, kiwi) e vegetais;
* Priorizar carnes magras como aves sem pele e peixes grelhados;
* Comer alimentos que são ricos em fibras, como aveia, grãos e pães integrais;
* Evitar alimentos ricos em gorduras trans encontradas em biscoitos recheados, salgadinhos, margarinas;
* Limitar a ingestão de bebidas alcoólicas;
* Beber pelo menos dois litros de água por dia;
* Reduzir o sal da alimentação;
* Praticar exercícios físicos aeróbicos.


A Alimentação é a base da vida e dela depende a saúde do homem, por isso se faz necessário a manutenção de uma dieta adequada que se refere a três componentes essenciais, que são: moderação, equilíbrio e variedade.
É necessário que cada indivíduo consuma alimentos quantitativamente e qualitivamente e estes devem estar adequados às necessidades energéticas de cada indivíduo evitando o possível desenvolvimento de doenças em nosso organismo, garantindo  melhor qualidade de vida.
Necessidade energética refere-se a quantidade de nutrientes e de energia disponíveis nos alimentos que um indivíduo sadio ingere para satisfazer suas necessidades fisiológicas normais e prevenir sintomas de deficiências,caso contrário certos tipos de doenças como anemia, desnutrição, obesidade dentre outras poderão surgir.
Dentro de uma dieta adequada é importante conhecer a diferença entre alimentos e nutrientes, sendo que alimentos são substâncias que promovem o crescimento do organismo e nos proporcionam energia necessária para a realização de todas as atividades diárias. Já os nutrientes são substâncias presentes nos alimentos como os carboidratos, proteínas, lipídeos, vitaminas e minerais.

Os carboidratos fornecem a maior parte da energia necessária para o indivíduo se movimentar, executar suas tarefas e manter o corpo todo funcionando. Encontramos os carboidratos em cereais como o arroz, trigo, aveia entre outros, nas massas (pães, bolachas), nas farinhas (mandioca, milho) entre outros.As proteínas são componentes necessários para o crescimento, construção e reparação dos nossos tecidos e se necessário elas também são utilizadas como fonte de energia, podendo ser encontradas nas carnes, ovos, leites e derivados.

Os lipídeos também conhecidos como as gorduras. Depois dos carboidratos são os principais fornecedores de energia, sendo responsáveis por proteger os órgãos contra lesões, manter a temperatura do corpo, ajudar na absorção de vitaminas e também dar a sensação de saciedade depois das refeições, por isso na dieta equilibrada e saudável não pode faltar nenhum dos nutrientes citados.

PARA VOCÊ FICAR LIGADO!!!
Faça três refeições diárias (café da manhã, almoço e jantar), além disso, se possível, fazer pequenos lanches nos intervalos;
Procure fazer um intervalo de 3 em 3 horas entre cada refeição, evitando “pular as refeições”;

Inclua diariamente 6 porções do grupo dos cereais dando preferência aos alimentos integrais e naturais (linhaça, aveia, flocos, farelo de trigo);

Inclua diariamente três porções de verduras e legume;

Consuma três porções de frutas nas sobremesas ou lanches diariamente;

Faça a ingestão de 3 porções de leite e derivados e 1 porção de carnes, peixes, aves ou ovos cozidos sempre lembrando que é saudável a retirada de toda a gordura visível;

Evite o consumo de doces, açúcares e produtos industrializados como sucos de pacotinhos, maionese, salsicha, presunto, refrigerantes, temperos prontos;

Reduza a quantidade de sal da alimentação, dando preferência aos temperos naturais que dão mais sabor aos alimentos (alho, cebola, orégano, manjericão, salsinha, limão, louro e cebolinha), evitando caldos industrializados (de carne, de galinha etc.);
Os líquidos devem ser ingeridos durante todo o dia, mas devem ser evitados junto às refeições;

Beba no mínimo 8 copos diários de água ou outro líquido;

Ah! Lembre-se sempre de praticar uma atividade física que seja prazerosa, pois uma alimentação saudável, aliada à prática de atividade física é resulta em saúde e ótima qualidade de vida.


Fonte:  http://www.guiasaudeitauna.com.br

sexta-feira, 30 de março de 2012

Imunização na unidade ESF Riacho

Administração imuno febre amarela, subcutânia,(9 meses).
 
 
 
Administração da 2ª dose( 4 meses) VOP, VORH, oral; TETRA, Pneumocócica 10 valente, vasto lateral da coxa, IM. 
 
Administração do imuno Meningocócica C, 3 meses.
 

 
 
 
 

 
Administração imuno Tríplice Víral, 12 meses.

Realizado em 29/03/12

Realização do Teste do Pré-Natal: Doenças investigadas HIV, HTLV, HBV, HCV, TOXOPLASMOSE, CITOMEGALOVÍRUS, SÍFILIS E DOENÇA FALCIFORME




 
 Teste do Pré-Natal realizado em 29/03/12

A utilização de amostras de sangue seco para a triagem da detecção de anticorpos para o HIV vem sendo realizada desde o início dos anos 90 em procedimentos epidemiológicos em alguns países e é considerado pelos especialistas como grande opção em países em desenvolvimento e em regiões remotas nas quais não existe o suporte laboratorial adequado.

Os equipamentos de fácil aquisição – lancetas estéreis e papel de filtro – quando comparados com os usados para os testes sorológicos padrões – seringas, tubos, centrífugas, refrigeradores e freezers – consistem numa vantagem dos testes realizados em papel de filtro. Além disso, os filtros podem ser armazenados à temperatura ambiente, ocupam pouco espaço e podem ser enviados pelo correio. A economia em relação ao método tradicional, em alguns casos, pode ultrapassar 30%.

A triagem sorológica para o HIV em gestantes é preconizada no Brasil e faz parte da rotina do pré-natal em todo o país. Em outubro de 2003, o Ministério da Saúde, através do Comitê Assessor para Recomendações de Profilaxia da Transmissão Vertical do HIV e Terapia Anti-retroviral em Gestantes, do Programa Nacional de DST e Aids, revisou as Recomendações de Terapia Anti-Retroviral (TARV) e as demais condutas relacionadas à profilaxia da transmissão vertical do HIV.

O objetivo principal destas recomendações é a redução da taxa de transmissão vertical aos níveis encontrados em outros países, ou seja, entre zero e 2%, através do uso de anti-retrovirais combinados, da cesariana eletiva e da redução da carga viral em níveis menores do que 1.000 cópias/ml ao final da gestação. As mulheres infectadas pelo HIV devem ser aconselhadas sobre o risco de transmissão do vírus da AIDS durante a amamentação, e devem ser orientadas quanto à supressão da lactação e ao uso de substitutos do leite materno.

Embora essas intervenções estejam disponíveis para toda a população de gestantes infectadas pelo HIV, nem todas as mulheres recebem as orientações. As dificuldades da rede hospitalar em prover diagnóstico laboratorial da infecção pelo HIV, a cobertura insuficiente de mulheres testadas no pré-natal, principalmente nas populações mais vulneráveis ao HIV, e a qualidade do pré-natal, estão ainda aquém do desejável, resultando na administração de zidovudina injetável em menos de 50% do total de partos de mulheres estimadas como infectadas pelo HIV, de acordo com estimativas do próprio Ministério da Saúde.

As recomendações do Ministério da Saúde abrangem a realização de teste anti-HIV com consentimento para todas as gestantes na primeira consulta pré-natal e enfatiza a necessidade de realizar pelo menos uma sorologia durante o período gestacional. A repetição da sorologia para HIV, ao longo da gestação ou na admissão para parto, deve ser considerada em situações de exposição constante ao risco de aquisição do vírus ou quando a mulher se encontra no período de janela imunológica. Desta forma, a disponibilização, a organização e a agilidade na realização da triagem sorológica em gestantes consistem em ações potenciais para se alcançar melhores resultados na redução da transmissão vertical em regiões nas quais a estruturação dos serviços de saúde seja deficitária.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Atividade Educativa: Prevenção da Tuberculose

 
 
 
 
Atividade Educativa realizada em 29/03/12
O que é?A
 
Doença grave, transmitida pelo ar, que pode atingir todos os órgãos do corpo, em especial nos pulmões. O microorganismo causador da doença é o bacilo de Koch, cientificamente chamado Mycobacterium tuberculosis.
 Sintomas Sinto
  • Tosse crônica (o grande marcador da doença é a tosse durante mais de 21 dias);
  • Febre;
  • Suor noturno (que chega a molhar o lençol)
  • Dor no tórax;
  • Perda de peso lenta e progressiva;
  • Quem tem tuberculose não sente fome, fica anoréxico (sem apetite) e com adinamia (sem disposição para nada).

Tratamento
A prevenção usual é a vacina BCG, aplicada nos primeiros 30 dias de vida e capaz de proteger contra as formas mais graves da doença. Se houver a contaminação, o tratamento consiste basicamente na combinação de três medicamentos: rifampicina, isoniazida e pirazinamida. O tratamento dura em torno de seis meses. Se o tuberculoso tomar as medicações corretamente, as chances de cura chegam a 95%. É fundamental não interromper o tratamento, mesmo que os sintomas desapareçam.

Tuberculose resistente
Atualmente, consiste na principal preocupação mundial em relação à doença. O abandono do tratamento faz com que os bacilos tornem-se resistentes aos medicamentos e estes deixam de surtir efeito. A tuberculose resistente pode desencadear uma nova onda da doença virtualmente incurável em todo o mundo.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Puericultura: PREVENÇÃO DA INTOLERÂNCIA ALIMENTAR

 
 
 
Puericultura realizada em 28/03/12

Princípios básicos

    A introdução correta de alimentos naturais à dieta infantil, longe de ser questão sem importância ou de preferências pessoais e culturais, é assunto complexo, cientificamente estudado, que requer o conhecimento básico de alguns princípios da peculiar fisiologia do lactente. Ao nos preocuparmos com este assunto, devemos considerar não apenas as necessidades nutricionais em si, como também o funcionamento do sistema digestório do lactente e suas intricadas relações com o sistema imunológico.
Vários trabalhos e pesquisas científicas demonstram que a correta alimentação do bebê, além de evitar uma série de problemas no presente, pode também prevenir uma infinidade de doenças no futuro - a maioria de fundo imunológico - passíveis de serem adquiridas durante a primeira infância, mas de manifestações clínicas tardias.
    Essas doenças são classificadas, latu sensu, dentro da síndrome da intolerância alimentar e podem ter as mais diversas apresentações clínicas: asma, rinite alérgica, diarréia crônica (doença celíaca e intolerância à proteína do leite de vaca), dermatite, enxaqueca, distúrbios digestórios, úlceras bucais recorrentes (aftas), certas leucorréias , vertigem posicional, alguns tipos de epilepsia e de distúrbios de comportamento, entre outras coisas . Geralmente, estão associadas a determinados alimentos que sensibilizam imunologicamente o indivíduo, através do sistema digestório, durante a primeira infância.

Noções de imunologia

    O sistema imunológico humano é, basicamente, constituído pelas células de defesa, glóbulos brancos ou leucócitos. A principal função dos leucócitos é reconhecer quais são as substâncias próprias do indivíduo (self) e quais são as substâncias estranhas (non-self). As substâncias próprias são respeitadas pelas células de defesa, enquanto as substâncias estranhas (que chamamos de antígenos) são destruídas. Por meio desse mecanismo, o organismo combate, por exemplo, os microorganismos invasores, como os vírus e as bactérias causadoras de doenças infecciosas. Para destruir os antígenos, os leucócitos produzem substâncias chamadas anticorpos, que interagem e inativam os antígenos.
    Cada tipo de antígeno só é inativado por um tipo de anticorpo específico. Para que o sistema imunológico possa produzir o anticorpo específico, é necessário que ocorra a sensibilização das células de defesa por um antígeno. A sensibilização é processo complexo que envolve vários tipos de células do sistema imunológico, mas, para simplificar, posso dizer que a sensibilização depende da introdução do antígeno na corrente sangüínea (local onde vivem os leucócitos) e do reconhecimento do antígeno como substância estranha pelo sistema imunológico. A partir deste reconhecimento, o leucócito vai produzir o anticorpo específico para inativar o antígeno (complexo antígeno-anticorpo). O antígeno inativado é eliminado sem causar problemas para o indivíduo, se não for alérgico. No indivíduo alérgico, os fatos acontecem de maneira bem diferente.

    O que é alergia?

Alergia é uma anormalidade do sistema imunológico. Os indivíduos alérgicos, quando se deparam com determinado antígeno, para o qual estão previamente sensibilizados, produzem e liberam na corrente sangüínea quantidade exageradamente grande de um tipo de anticorpo denominado IgE . Este anticorpo tem a capacidade de interagir com um tipo de célula imunológica situada nos tecidos orgânicos, denominada mastócito. O mastócito, por sua vez, produz e possui em seu interior uma substância chamada histamina. Normalmente, a histamina é liberada nos tecidos em pequenas quantidades, para participar de reações inflamatórias, mas a presença de IgE em grande quantidade no sangue faz com que os mastócitos descarreguem de uma vez todo o seu conteúdo de histamina nos tecidos. Isso causa reação inflamatória local ou generalizada e desproporcionada, a qual produz os sintomas clínicos da alergia. Dependendo do indivíduo, o processo alérgico pode ocorrer em qualquer parte do corpo onde existam mastócitos: na pele, no intestino, nos brônquios, no nariz etc.

    O que a alimentação do bebê tem de ver com tudo isso?

    Na maioria das vezes, quando falamos em antígenos, ou substâncias antigênicas, estamos falando em proteínas. Proteínas são grandes moléculas biológicas produzidas apenas pelos seres vivos e que diferem enormemente entre si. Elas são parte obrigatória da nutrição humana. Todos os dias, ingerimos milhares de proteínas, todas elas antígenos em potencial. Normalmente, as proteínas são digeridas e quebradas em componentes menores, chamados aminoácidos (os quais não têm capacidade antigênica), antes de serem absorvidas pelo sistema digestório e adentrarem a corrente sangüínea.
    No entanto, vários estudos científicos demonstram que, em certas condições, as proteínas alimentares podem ser absorvidas integralmente do bolo alimentar, através do mecanismo chamado fagocitose. Através da fagocitose, as células intestinais absorvem e lançam na corrente sangüínea proteínas inteiras não digeridas, que se constituem em antígenos potenciais, capazes de sensibilizar o sistema imunológico. A fagocitose ocorre normalmente em escala praticamente desprezível no ser humano adulto. À medida que se considerem idades cada vez menores, o fenômeno aumenta, chegando a ter intensidade máxima no recém-nascido prematuro, que absorve parte das proteínas alimentares através deste processo.
    O mecanismo de absorção protéica é importante para o recém-nascido, que tem a sua última chance de incorporar à corrente sangüínea os anticorpos maternos secretados através do colostro (o primeiro leite após o parto). Como os anticorpos e as proteínas alimentares do leite materno não são reconhecidos pelo organismo do recém-nascido como substâncias estranhas, não têm capacidade antigênica. Por outro lado, nesta fase suscetível, a administração de proteínas estranhas, como as do leite de vaca ou a do glúten (gliadina), pode sensibilizar o sistema imunológico. Se a criança tiver alguma predisposição, a sensibilização pode manifestar-se futuramente como uma doença clínica - respectivamente, a intolerância à proteína do leite de vaca e a doença celíaca.

    O que fazer?

    Na prática, a melhor medida é não introduzir precocemente proteínas estranhas à alimentação infantil. A melhor maneira de fazer isso, é alimentar o recém-nascido exclusivamente ao seio, durante os seis primeiros meses de vida, porque dificilmente a criança virá a sensibilizar-se com qualquer proteína alimentar. No entanto, não é tudo. Existem alimentos que têm maior poder antigênico, ou seja, maior capacidade de sensibilizar o organismo. A introdução dos alimentos mais antigênicos deve ser adiada o máximo possível, sem, no entanto, comprometer a nutrição da criança, que deve ser, por outro lado, estabelecida de maneira rica e variada.
    A alimentação exclusiva ao seio, durante os seis primeiros meses, é de fundamental importância, entre outros aspectos, porque, além de proporcionar ao lactente dieta balanceada, com todos os nutrientes necessários ao perfeito desenvolvimento, também proporciona alimentação livre de antígenos sensibilizantes. É rica em anticorpos protetores, que conferem a transferência passiva de imunidade natural da mãe para o filho, estimulando a formação da tolerância alimentar. É virtualmente estéril e incapaz de transmitir qualquer tipo de infecção alimentar (como é comum no caso do aleitamento artificial com mamadeiras). E o que não é menos importante, proporciona um contato afetivo de primeira linha entre mãe e filho, o que tem fundamental importância para o equilíbrio e o desenvolvimento psicológico da criança.
    Após o período inicial de seis meses, poderemos começar a introduzir novos alimentos à dieta da criança (sem, no entanto, desmamar do seio), seguindo dois princípios básicos:
    A - Introduzir apenas um alimento de cada vez. Nunca introduza mais de um ao mesmo tempo, porque, no caso de reação indesejável, você vai ter dificuldade de descobrir qual o que causou o problema. Ofereça o novo alimento por três ou quatro dias e, se nada de anormal acontecer, comece a oferecer o próximo da lista, sempre seguindo as mesmas precauções.
    B - Inicialmente, introduza alimentos com baixa capacidade antigênica (alimentos oligoantigênicos). Deixe para introduzir os alimentos mais ricos em proteínas somente mais tarde. Para facilitar-lhe a vida, eis pequena lista seqüencial:
  1. Suco de maçã.
  2. Suco de cenoura.
  3. Suco de mamão.
  4. Suco de beterraba.
  5. Suco de pêra.
  6. Papinha de batata amassada.
  7. Papinha de banana.
  8. Papinha de mandioquinha.
  9. Papinha de arroz.
      Após a introdução de um novo alimento, você pode continuar oferecendo os antigos, seja de forma isolada, ou em combinação de alimentos, para variar o cardápio. Nesta fase não se preocupe em oferecer uma variabilidade muito grande de alimentos, porque o nosso objetivo agora não é nutrir a criança, mas sim habituá-la a uma nova forma de alimentação. Procure introduzir legumes e frutas de acordo com o hábito alimentar da casa. Quanto ao leite de vaca para complementação alimentar, deixe para após o sexto mês. No preparo das papas, utilize só um pouco de óleo de milho e uma pitada de sal, sem qualquer outro tempero. Não use farináceos do tipo maisena ou farinha de arroz a não ser por ordem médica. Evite até o sexto mês o uso de qualquer produto contendo farinha de trigo, centeio, aveia ou cevada, como também o uso de frutas cítricas (laranja, abacaxi e limão). Não use tomates até o sétimo mês. Carne de vaca e aves, cebola e alho, somente após o oitavo mês. Ovo e chocolate, somente após o nono mês. Carne de porco, crustáceos, mel e cogumelos, somente após um ano. Não dê produtos que contenham corantes ou conservantes químicos antes de um ano de idade; aliás, se puder, não dê nunca.
Quanto à carne de peixe é necessário fazer um adendo especial. Pesquisadores de Universidades de Estocolmo descobriram que o consumo de carne de peixe durante o primeiro ano de vida está associado a um menor risco de desenvolvimento de alergias no quarto ano de vida, mostrando que a carne de peixe (e não crustáceos) tem um efeito protetor induzindo a tolerância e diminuindo o risco das doenças alérgicas.
    Durante o decorrer do processo, dúvidas e dificuldades podem surgir. Muitos problemas serão facilmente resolvidos através de orientação especializada e experiente. Se algum problema se apresentar a você, procure o pediatra. Jamais deixe que curiosos e palpiteiros influenciem, de modo a prejudicar a criança. 


Visita Domiciliar: Retira de de pontos pós-operatório

 
 
 

 
 
Visita realizada em 27/03/2012